vakinha para apoiar a vigilância: contra o covid-19 e todo mal

Data pubblicazione: Nov 10, 2020 7:4:27 AM

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Não sabemos quando o COVD-19 vai terminar. Mas, como muitos, através do COVID-19 nos já aprendemos nossas fraquezas.Temos uma linda terra demarcada como terra Indígena, a Terra Indígena Andirá-Marau: o pedaço de mundo, o abrigo que os nossos antepassados deixaram sob a nossa responsabilidade: para protegê-lo e onde protegermos.

Durante meses, as Instituições públicas garantiram o controle em segurança das poucas entradas e saídas absolutamente necessárias, e até lá não fomos atingidos. Depois largaram de mão, e o vírus começou a fazer estragos. Mas adianta se queixar que os brancos não nos protegeram, se essa tarefa é nossa? Adianta se queixar que os brancos infringiram suas leis se seria suficiente que nos cumpríssemos com as nossas?

Por isso queremos doravante tomar conta nós mesmos, de forma autônoma, de garantir a vigilância, para que possamos impedir a entrada na nossa terra de tudo o que possa prejudicar a saúde, mas também a qualidade de vida das comunidades e a natureza.

A Terra Indígena Andirá-Marau só têm duas portas de entradas: lá onde esses rios, o Andirá e o Marau que nela têm suas nascentes, desembocam fora dela.

Montando dois pontos de vigilância equipados, sob o controle das autoridades indígenas, teríamos um filtro eficaz: hoje para se precaver do COVID-19, amanhã para impedir que os comerciantes tragam drogas bebidas alcoólicas industrializadas, trazendo desunião nas comunidades, ou clones, sementes tratadas e pesticidas que coloquem em perigo a biodiversidade e o santuário ecológico do waraná. Precisamos só de duas balsas, que podemos equipar em parceria com as prefeituras locais, e uma lancha para garantir a movimentação das nossas equipes de trabalho.

Contamos com vossa ajuda!